
SORRIA 2 ESTREOU NA ÚLTIMA QUINTA-FEIRA (17)
Após o sucesso do primeiro filme, Sorria 2 retorna com a maldição do sorriso, agora focando em uma nova vítima. A trama acompanha Skye Riley (Naomi Scott), uma cantora famosa que está se preparando para iniciar uma turnê mundial, mas acaba sendo amaldiçoada após presenciar a morte de seu amigo Lewis (Lukas Cage). Então, a protagonista começa a vivenciar experiências assustadoras e alucinações bizarras.
O gancho principal da sequência é o desenvolvimento de Skye, que, além de enfrentar os momentos aterrorizantes da maldição, também lida com o lado obscuro da fama. Os bastidores de sua vida como cantora e o trauma do acidente fatal que sofreu no passado são evidentes na produção.

Logo, a intensidade da situação enfrentada por Skye é palpável ao longo do filme. A atriz Naomi Scott consegue entregar uma atuação desafiadora, mantendo o telespectador intrigado com a angústia e o estresse da personagem do começo ao fim.
Além da atuação, o longa apresenta bons jump scares, acompanhados de efeitos sonoros tensos que provocam sustos em momentos bizarros e de tirar o fôlego, especialmente com a presença de figuras sorrindo de forma horripilante.

O jogo de câmera é excepcional, o diretor se atentou a cada detalhe técnico, desde planos sequência até close-ups, que capturam as expressões faciais da personagem. Ademais, comparado ao primeiro filme, as cenas são mais brutais e contêm violência explícita, tornando o longa mais sinistro e causando desconforto no telespectador.
Embora o filme seja um pouco longo, poderia ter se beneficiado de alguns cortes para tornar a narrativa mais ágil. No entanto, essa extensão não compromete a experiência geral, que continua impactante e bizarramente assustadora. O final, pessoalmente, não atendeu às expectativas. A construção da narrativa criou uma expectativa alta, mas a resolução deixou a desejar, não proporcionando o impacto que esperava.